Imagine este homem suado, com a respiração ofegante, caminhando se sair do lugar e dizendo que o arbítrio terminou em Adão.
\Foi uma cena desta que deparei ontem./
Presbiteriano de criação, embora no começo ter sérias dificuldades para aceitar a doutrina da "predestinação", hoje defende -ironicamente, pois como vai defender se era para ser assim?- com carne e unha este pensamento "maligno".
Deus sabe todas as coisas. Não quer dizer que interfere em todas as coisas. Ele sabe aonde chegaremos se escolhermos determinados caminhos. Não significa que somos marionetes Dele.
O inimigo nosso é que queria tirar-nos a opção de escolha, afim de invalidar o nosso crescimento e subir "ao trono".
S.F (o meu amigo) disse que tudo está programado. Quem for o escolhido, independente da situação em que ele se encontre, no final será salvo no reino do céu. Para ilustrar, falou sobre Judas. Disse que ele amava Cristo e como estava tudo programado, ele O traiu.
Respondi que existe um plano traçado sim, e que muitas coisas têm que acontecer mesmo. Contudo, são coisas relacionadas a queda, expiação, milênio e Reino de glória/trevas exteriores.
Já que ele deu o exemplo de Judas, em Mateus 19:28 vemos que Cristo "predestinou" o final dos doze apóstolos, os quais iriam para o Reino celestial e julgariam muitos. Mas o que aconteceu com Judas? Por que ele foi para as tervas exteriores? Não estava no plano dele ser salvo?
[i]"O nosso conhecimento é limitado enquanto na terra, meu amigo. Isso é mistério, ou tinha que acontecer"[/i], disse o meu amigo.
Esse [i]"tinha que acontecer"[/i] é ocioso, medroso, invalida o arbítrio e faz com que sejamos recebedores de ações e não agentes causadores. Antigamente as pessoas falavam que que o deus do mar era que matava as pessoas em sua ira. Falavam tais asneiras para corroborar seus medos e ociosidades em entrarem e descobrirem racionalmente os acontecimentos nos mares.
"O conhecimento liberta".