Numa manhã de domingo de Novembro de 2010, mais dos mil homens do exército e das polícias federal, militar e civil cercaram o Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. A intenção das forças policiais era expulsar pelos menos quinhentos traficantes que haviam buscado refúgio na comunidade. A dos traficantes, fugir para montar seu esquema de crime em outro lugar. Em comum, os dois lados do confronto tinham só uma coisa: as armas que carregavam, principalmente o fuzil FN FAL, inventado por engenheiros belgas, pode ser considerada a arma símbolo da guerra do tráfico do R.J. A arma mais procurada pelos traficantes e a que eu mais gosto de usar nos jogos policiais, como Counter Strike.
Acredito que quando os policiais do Bope ou os bandidos escutam o disparo desta arma, eles param e analisam se vale a pena continuar, umas vez que a bala ultrapassa quinze barracões. Dependendo da distância, um tiro desta arma pode arrancar a perna de uma pessoa. Em uma distância de cento e cinquenta metros, o buraco que ela faz no peito de um cidadão é do tamanho de uma bola de pingue-pongue, contudo, em suas costas será do tamanho de uma laranja.
Esse tipo de arma custa R$:5 mil reais. No mercado negro ela varia de 20 mil e pode chegar a 70 mil reais, dependendo da dificuldade da entrega da mesma.
Os bandidos preferem roubar do quartel - como fizeram ano passado - e apoderar delas.
Agora eu pergunto: Existe alguém fardado por de trás disso tudo?
Cenas de filmes! Confesso, que este episódio - pente fino - foi como se eu estivesse assistido ao vivo ao um filme de guerra ao vivo, o qual não existiu roteiro e os atores não poderiam ter dublês. É quase inacreditável que hoje exista um posto policial perto deste lugar.