domingo, 1 de novembro de 2009

Os três filtros.

Grécia Antiga, Sócrates detinha uma alta reputação e era muito estimado pelo seu elevado conhecimento. Um dia, um conhecido do grande filósofo aproximou-se dele e disse:

- Sócrates, sabe o que eu acabei de ouvir acerca daquele teu amigo?

- Espera um minuto - respondeu Sócrates - Antes que me digas alguma coisa, gostaria de te fazer um teste. Chama-se o "Teste do Filtro Triplo".



- Filtro Triplo?

- Sim - continuou Sócrates - Antes que me fales do meu amigo talvez fosse uma boa idéia parar um momento e filtrar aquilo que vais dizer. Por isso é que eu lhe chamei o Filtro Triplo.

E continuou:

- O primeiro filtro é VERDADE. Tens a certeza absoluta de que aquilo que me vais dizer é perfeitamente verdadeiro?

- Não - disse o homem - o que acontece é que eu ouvi dizer que...

- Então - diz Sócrates - não sabes se é verdade.

- Passemos ao segundo filtro, que é BONDADE... O que me vais dizer sobre o meu amigo é BOM?

- Não, muito pelo contrário...

- Então - continuou Sócrates - Queres dizer-me algo mau sobre ele e ainda por cima nem sabes se é ou não verdadeiro. Mas, bem, pode ser que ainda passes o terceiro filtro.

- O último filtro é UTILIDADE...

- O que me vais dizer sobre o meu amigo será útil para mim?

- Não, acho que não...

- Bem - concluiu Sócrates - se o que me dirás não é nem bom, nem útil e muito menos verdadeiro, para quê dizer-me?

Usemos o Triplo Filtro na nossa vida diária, cada vez que formos falar sobre alguém.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

"Ler devia ser proibido"

A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.
Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma.



Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.



Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Transportam-nos a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Fazem-nos acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebida. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam.



Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova... Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.
Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.
Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.


In: PRADO, J. & CONDINI, P. (Orgs.). A formação do leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro: Argus, 1999. pp.71-3.

domingo, 18 de outubro de 2009

Paixão - Etimologia = Ego.

Trecho do livro Fedro. Platão.

Além disso, entre os amantes, muitos não cuidam primeiro de conhecer o carácter do amado, deixando-se possuir, logo de início pelo o amor de concupiscência, sem atender as codições particulares; por conseguinte, não podem estar certos que continuarão a manter despois de atingidos os fins, ou de satisfeito o desejo.

Por outro lado ainda, ao cederes, deves procurar tornar-te ainda mais virtuoso do que se cedesse a um outro possuído de paixão, porque, esses que estão possuídos pela paixão, vão ao ponto de elogiar todas as palavras e todos os atos do amado, mesmo que isso vá contra todas as verdade das coisas, em parte porque receiam tornar-te indiferentes, em parte também porque o desejo acaba sempre por adulterar a lucidez e o juizo.

O desejo que, desprovido de razão, atrofia a alma e esmaga o prazer do bem, e se dirige exclusivamente para os desejos próprios da sua natureza, cujo o único objetivo é a beleza corporal, quando se lança impudicamente sobre ela, comporta-se de tal maneira que se torna irresistível, e é dessa irresistibilidade, dessa força destemperada, que ele recebe a denominação de Eros, ou de Amor.

Eis, meu caro, o que se torna necessário ter presente: saber que as boas intenções de um apaixonado, não tem por base a amizade, mas que, tal como o apetite de comer, nascem da necessidade de o satisfazer. A ternura de um lobo por um cordeiro, eis a imagem exata do amor que os apaixonados sentem pelo jovem amado.

Pois a visão é de fato o mais subtil dos nossos sentidos, embora não possa aperceber-se da sabedoria.

Diversamente, tendo-se entregue ao prazer, precede como um quadrúpede, entrega-se ai prazer sensual e a procriação dos filhos e, uma vez familiarizado com a intemperança, deixa de ter medo de ser entregar a todos os prazeres, incluindo aqueles que são contra a natureza.

E é mau aquele amante popular, que ama o corpo mais que a alma; pois não é ele constante, por amar um objeto que também não é constante.
Ao contrário, o amante do carácter, que é bom, é constante por toda a vida, porque se fundiu com o que é constante.

sábado, 17 de outubro de 2009

Meu primeiro discurso. Tema: Arrependimento.

Às vezes eu costumo adotar um comportamento de uma pessoa tímida, se isso acontecer agora, lembre-se que não sou eu. (RISOS)

Então, um dos propósitos de estarmos aqui agora e termos recebidos este corpo de carne e ossos são para que tenhamos alegria, é para que possamos crescer e progredir e isso ocorre durante toda nossa vida aqui.



Durante esse período todos nós pecamos e todos nós precisamos arrepender-mos.
Algumas vezes pecamos devido à ignorância; outras vezes devido à fraqueza; e ainda outras devido à desobediência consciente.

Na bíblia lemos que ‘na verdade... Não há homem justo sobre a terra que faça o bem e nunca peque’. (Ecles. 7:20); e se dissermos que não temos pecados, enganamo-nos a nós mesmo e não há verdade em nós. (I João 1:8)



Mas o que é pecado?
O apóstolo Tiago disse em Tiago 4:17 ‘que aquele que sabe fazer o bem e não o faz, este comete pecado’. Outro apóstolo descreveu o pecado como ‘toda iniquidade’. (I João 5:17)

Essa é a razão que Deus disse que todos os homens em todas as partes devem arrepender-se.

E o que é arrependimento?

Arrependimento, em suma, é retornar a Deus.

As escrituras revelam dois aspectos do perdão: procurar o perdão do Senhor através do arrependimento, e de perdoar a todos os que nos magoaram ou nos ofenderam, como Jesus Cristo instruiu todos os homens a pedir ao Pai Celestial para [perdoar-nos} as nossas dívidas, assim como perdoamos nossos devedores.

O pecado é uma carga que é muito difícil de suportar. Quando pecamos, sabemos que agimos contra a vontade do Senhor. Sentimos pesar quando percebemos que nossas ações podem ter magoado outras pessoas. Nossos pecados fazem com que não sintamos mais perto do nosso Pai Celestial e faz com que não recebamos bênção Dele.

A expiação ou (reconciliação) de Jesus Cristo, o ato que Ele fez de tomar sobre si os pecados de toda a humanidade, faz com que seja possível para nós recebermos perdão.



Esse processo vem através de um arrependimento total e genuíno, que alivia a dor e a culpa que sentimos e faz-nos aproximar de Deus.

O arrependimento é um processo pelo qual homens e mulheres confessam e abandonam os seus pecados, como podemos ver em D&C 58:43.
Isso significa que primeiro precisamos admitir para nós mesmo que pecamos. Se não fizermos isso, não poderemos nos arrepender.
Em Alma 42:29-30, Alma aconselha seu filho Coriânton, que havia sido infiel em seu chamado missionário e cometidos sérios pecados: ‘deixa apenas teus pecados te preocuparem, com aquela preocupação que te levarará ao arrependimento. (...) e não procurar mesmo nas mínimas coisas, desculpar-te dos teus pecados’. As escrituras nos aconselham a não tentarmos justificar práticas pecaminosas. Não podemos esconder nada de nós mesmo ou do Senhor.

Precisamos admitir nossos erros sempre ao Senhor e as vezes – no caso de pecados mais graves – para o líder do sacerdócio da Igreja, para que a confissão tire um grande peso em nossa consciência.

Precisamos prometer a nós mesmo e ao Senhor que jamais cometeremos o pecado novamente.

Devemos também procurar fazer restituições sobre quaisquer danos que causamos a outras pessoas, para que Deus não mencione nossos pecados quando formos julgados.

Esse processo de arrependimento só é possível por causa do sacrifício expiatório de Jesus Cristo, Seu grande sacrifício por todos nós.

Além de procurarmos o perdão para os nossos pecados, é um mandamento do Senhor que devemos perdoar a todas as ofensas que fizerem contra nós. O Senhor disse em D&C 64:9 ‘que aquele que não perdoar alguém está cometendo um pecado maior comparado à ofensa que essa outra pessoa o fez.

Assim como o arrependimento; o mandamento de perdoar todos os homens pode ser difícil de guardar. È fácil se zangar ou se tornar amargo no período difícil da vida. Entretanto, Jesus Cristo deu o exemplo perfeito para todos nós quando Ele perdoou àqueles que o sujeitou a dor da crucificação. Ele orou ao Pai dizendo: ‘ Pai, perdoa-os, pois não sabem o que fazem’. Exemplificando o perdão em sua perfeição.

domingo, 11 de outubro de 2009

Mitos e Rituais - Filosofia.

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700 anos A.c de cristo os deuses governavam os gregos.

A chuva, raios e trovões. Mares e oceanos. Agricultura. O amor e a Morte. A guerra.
O bem e o mal. Tudo era determinado pelo humor dos deuses
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Nesta época, os gregos acreditavam que os deuses habitavam o monte Olimpo.

Os gregos eram supersticiosos e os deuses eram cruéis, vingativos, egoístas e vaidosos.

Neste período, existia na Grécia, uma insatisfação sobre as explicações mitológicas e uma necessidade de usar a razão.
Foi então que surgiu a filosofia
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Devido o medo de quebrar paradigmas, sair da zona de conforto, conhecer o novo, criou-se mitos – o enfrentamento ideológico aos fenômenos naturais, com verdades intuitivas, que não necessitam de provas -.
Foi a partir destes mitos que surgiram os rituais – para que as forças do bem e do mal se mantenham sob controle -, e que são os mitos tornados em ação.
Templos foram criados para oferecerem oferendas aos deuses.
Zeus, Gera, Neturno, Hades, Demeter, Apolo e Diana, Palas Atena, Afrodite e Hefésto, Ares, Dioníso, foram alguns dos deuses mais importantes da mitologia grega. Cada um dominava um elemento natural e punia a humanidade da maneira que quisessem.

O medo de se tornar caça ao invés de caçador, por exemplo, fez com que os primitivos criassem mitos, ou seja, as vãs ideias que serviam de muletas, ou em outras palavras, conceitos que faziam com que eles acomodassem perante aquela situação, que era por sinal, de risco.
Se um homem era morto durante a caça, para eles, era nada mais e nada menos do que um castigo.
Com isso, cada indivíduo antes que saísse para caçar, fazia um desenho de um animal na parede e logo em seguida atirava-se flechas contra aquela imagem simbolizando a vitória, o sucesso da caça. Como que desejasse que as coisas aconteçam de um determinado modo.

Neturno era irmão de Hera e de Zeus. Era o senhor dos mares e oceanos. Governava as marés e os seres aquáticos. Os navegantes, pescadores e marinheiros, homenageavam Neturno. Quando Neturno se enfurecia, o oceano mostrava sua fúria nas forças das ondas, (seria um tsunami hoje em dia).

Saci pererê, Cinderela e outros, não são mitos, pois quando vira uma história, uma lenda, perde a sua força de mito. A função do mito não é, portanto explicar a realidade, mas acomodar os homens ao mundo. E hoje, temos mitos? Temos medo de encarar a realidade, quebrar dogmas? Somos acomodados? não falo fisicamente, mas sim mentalmente. Precisamos nos libertar. Desengessar nossas mentes. Duvidar. Pensar. Qual será nossa "caverna", como disse platão? Viver pela sombra é pior do que pela luz.

sábado, 10 de outubro de 2009

Quarenta e cinco do segundo tempo. E agora?

Fomos treinados seis mil anos antes de virmos para esta terra.
Imagino que poderíamos ver o que aqui estava acontecendo enquanto aprendíamos sobre este lugar.
Quão magnífico é nos colocarmos nesta condição – de aprendizes, ensinados diretamente dos céus, do Pai, um homem glorificado, mas que tempos passados foi como um de nós. Que passou pelo o que estamos passando agora e por isso nos ensinou tudo que deveríamos aprender – e quando prontos – como quem já se formou – fomos enviados.
Como todo enviado tem sua missão, temos a nossa.
Parece injusto, mas passar pelo véu do esquecimento é como concretizar as teorias eternas já antes estudadas, é desenvolver por nós mesmo o que aprendemos.
È ser professor do próprio eu e ao mesmo tempo ser um eterno aprendiz.
Felizmente não viemos totalmente leigos, todos nós viemos com uma luz – um quadro e um giz – e na medida em que buscamos essa sabedoria ocultada, ou seja, qual é nossa missão, um disciplinador aparece e escreve um ensinamento sobre uma linha e vai embora.
Aceito estes ensinamentos - conjuntos de leis, ordenanças - os números de linhas são incontáveis, pois teremos o poder e honra de termos a todo o momento este disciplinador por perto, além de uma promessa de sermos co herdeiro com Cristo e herdeiros do Pai, O qual nos ensinou como devemos agir aqui. Se somos herdeiros, logo temos direitos, a fortuna é de dar inveja, notamos isso pelo modo de agir de lúcifer e dos 1/3 das inteligências que o Pai criou.
Independente de qual seja sua missão agora, seu cargo, o ponto cardial em que você encontra, devemos ser santos irrepreensíveis diante do Pai.
Temos uma missão, fomos capacitados, não estamos sozinhos. Quando fecharmos os olhos para esta vida veremos que estávamos é dormindo, comparado a eternidade que nos espera. Sabemos o time que vai vencer, vamos jogar, não podemos ser substituídos no final do segundo tempo. Viva Israel.

s?

merda, droga, aff!
Desculpa-me, é assim que sinto-me.
Quando a vejo me controlo ao máximo para não parecer que o assunto sempre será sobre nós dois.
Muitas vezes não falamos sobre nós, mas em compensação pensamos, olhando um para o outro.
Outras vezes ela puxa o assunto, e aí ... merda, droga, aff! - quando chego em casa - .

Teve uma época na vida dela que me esquecer era primordial, e com razão.
Onde ouvir muitos "não", mesmo sabendo que iria se lamentar.
Hoje ansiedade excessiva, gelo na barriga, me acompanham.
e se ouço um não... merdade, droga, aff!

"Augusto Cury disse que diariamente as pessoas tentam sem eficácia deletar o passado.
O mesmo diz que isso é impossível, nossa mente não é um mero computador para receber ordem. Se queremos ficar em dia com o passado devemos reeditar nossa mente."

Ela me esqueceu? Reditou a mente?
Perguntas vagas e que não devem ser feitas.

Por outro lado, ela me faz sentir um enorme desejo de ser melhor.
Isso é um começo de um sentimento puro.
Mas e o amor platônico?
Como amar alguém que não demonstra mais, visivilmente, que me ama?
Amor morre? Ou será que ela demonstra de uma forma que não vejo?

Vixi! Ja são 02:27, merda, droga, aff!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Não somos fantoches de Deus

Como diz no livro "Jesus, o Cristo" claramente sobre a presciência de Deus.

"Deus sabe o que não sabemos e vê o que não vemos". D&C 136:31. Hebreus 12:6. (Howard W. Hunter, Conferência de Outubro 1987, p.71, Ensign de Novembro 1987, p.60).

Ele nos conhece muito:
“Testifico a vocês que Deus os conhece individualmente, há muito e muito tempo. D&C 93:23. Ele os ama já há muito e muito tempo. Ele não apenas conhece o nome de todas as estrelas (Salmos 147:4, Isaías 40:26) mas conhece o seu nome e todas as suas dores e alegrias. (Neal A. Maxwell, apóstolo).

Ele, então, nos conhece e vê além (com base nas nossas duas existências).
Por isto ele nos favoreceu como um "grupo de pessoas" e alguns até fez nascer já como "eleitos" por assim dizer:

"Bem, essa é a doutrina da preordenação, a doutrina da eleição. É a razão de o Senhor ter escolhido e favorecido um povo peculiar na terra; por isso declarou ele: ‘As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem'." (Bruce R. McConkie, Conferência de Abril de 1974, p. 181, Ver Manual do Novo Testamento, p. 368).

Algumas pessoas vem de um "berço melhor" por assim dizer, mas mudam aqui na Terra devido as tentações do mundo (creio eu):

"Há muitos que foram preordenados antes de o mundo existir, a um estado superior que não chegam a atingir, porque não se prepararam para ele aqui. Mesmo tendo estado entre os nobres e grandes, dentre os quais o Pai escolheria seus líderes, podem ter falhado neste chamado aqui na mortalidade". (Harold B. Lee, Conferência Geral de Outubro de 1973, p. 94, Ver Manual do Novo Testamento, p. 271-272).
Ou seja.
Mesmo conhecendo todas as coisas, creio que o homem poderá ainda surpreendê-lo. Vendo as coisas como são e aonde poderão ir (por exemplo um povo em pecado) Ele (Deus) meio que já sabe tudo o que vai acontecer. Mas poderá sim o povo mudar, por isto o Senhor sempre diz no Livro de Mórmon que, se o povo se arrepender, será preservado, senão não.

Ver o fim e Salvação.
Nós também podemos ver o fim como Deus vê em seu otimismo e fé em nós:
"Se confiarem no Senhor e obedecerem a Ele, sentirão o poder de Sua mão. Ele os ajudará a atingir o grande potencial que Ele vê em vocês e os ajudará a ver o fim desde o princípio".
(Dieter F. Uchtdorf, Conferência de Abril de 2006, p.42).

A salvação não é predestinada, creio que a obra e glória de Deus é levar a todos a salvação, isto é o que Ele espera de nós, ele enxerga muito além e com mais "positivismo" (digamos assim) do que nós:

"A percepção que temos de nós mesmos se baseia apenas no passado e no presente. Mas a visão que o Pai Celestial tem de nós é eterna. Ainda que nos contentemos com menos, o Pai Celestial não o faz, pois nos vê como os seres gloriosos que podemos nos tornar". (Joseph B. Wirthlin, Conferência de Outubro de 2007, p. 29).

Mas creio que nós meio que "falhamos" ao acreditar (algumas vezes):
"Ás vezes, muitos de nós deixam que o inimigo do progresso – que é o culpado pelo 'fracasso pessoal' – reduza nossas aspirações, sufoque nossos sonhos, tolde nossa visão e prejudique nossa vida. A voz do inimigo sussurra aos nossos ouvidos: “Você não consegue fazê-lo. Você é jovem demais. Você é velho demais. Você não é ninguém”. E quando nos lembramos que fomos criados à imagem de Deus. Refletir sobre essa verdade produz um profundo senso de força e poder". (Thomas S. Monson, Conferência de Outubro de 2004, p. 68).

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sabedoria dos homens

" Houve também muitas trsiteza entre os lamanitas; pois eis que muitos dos seus filhos, à medida que cresciam e ficavam mais velhos, começavam a agir por conta própria, sendo levados, pelas palavras aduladoras e mentirosas de alguns zoramitas, a juntar- se com o bando de Gadiânton. "

" E assim os lamanitas foram atingidos e começaram, devido à iniquidade da nova geração, a decair em sua fé e retidão. " 3 Néfi 1:29-30.

" Os santos dos últimos dias devem ter toda confiança em Deus, ao invés de confiarem plenamente na savedoria dos homens. " As escrituras indicam que nos últimos dias satanás fará guerra contra os santos de Deus e os " circundará por todos os lados". D&C 76:28.
Devido ao grande desejo que você tem de servir o Senhor, o adversário procurará fazê-lo cair. Os métodos que usa, conforme declarou o Presidente Spencer W. Kimball, são muitos sutís:

" Ele usará sua lógica para confudir e suas racionalizações para destruir...

" Sim, aquele que se arrepende e exercita a fé e faz boas obras e ora continuamente sem cessar - a esse é permitido conhecer os mistérios de Deus; Sim, a esse será permitido levar milhares de almas ao arrependimento, assim como a nós nos foi permitido levar estes nossos irmaos ao arrependimento."

28- "Oh! Quão astuto é o plano do maligno! Oh! A vaidade e a fraquesa e a insensatez dos homens! Quando são instruídos pensam que são sábios e não dão ouvidos aos conselhos de Deus, pondo-os de lado, supondo que sabem por si mesmos; portanto sua sabedoria é insensatez e não lhes traz proveito. E eles perecerão".

29- "Mas é bom ser instruído, quando se dá ouvidos aos conselhos de Deus". 2Néfi 9:28-29.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Não contraia Vícios.

Primeiro vamos entender o princípio do vício. Vício é uma ação imbuída em desejo contínuo que aos poucos embota nosso poder de escolha. Há vícios completamente subjetivos (como a mentira, o preconceito, o mau uso da linguagem, a timidez, o medo) que independem de um veículo físico para serem postos em prática. Há também vícios objetivos (como o jogo, alguns transtornos obsessivos compulsivos, o uso de certas substâncias que alteram o funcionamento de nossa alma) que tem como objeto do prazer um veículo físico (seja ele externo ou parte do próprio corpo).

Em ambos os casos, os efeitos da ação se refletem na "alma" de quem a pratica. Alma é todo o conjunto de coisas que refletem quem somos: Corpo, mente e espírito e todos os circuitos que os ligam.

Os efeitos não são somente físicos, mas também psicológicos (manifestam-se no corpo e mente); há ainda os efeitos espirituais (aqueles que a ciência não consegue compreender direito).

Se a dor física cessa quando se morre, pois o corpo físico se desprende do espírito, o tormento espiritual continuará (e nisso consiste a prisão espiritual, um "estado de espírito" -- e não um lugar -- de tormento e dor espirituais).

A dor espiritual, ou o tormento espiritual, se dá no espírito, que se viciou nas sensações físicas para ter prazer, e perdeu a noção de gerar alegria por conta própria. Seu vício permanecerá no mundo espiritual e, por mais que tentem convencê-lo de que ele é agora um espírito e que não está sentindo aquilo que diz sentir, ele não compreenderá o tormento e achará que a única solução para aquilo está no veículo de seu prazer.

Tenho um amigo que lutou contra a Síndrome do Pânico associada à Tanatofobia durante anos. Quando ele tinha crises, sua mente fabricava sensações físicas em seu corpo que prenunciavam a chegada da morte, segundo sua visão de morte que ele criara. Ele tinha convulsões, palpitações, suor frio, formigamentos... E mesmo que nos esforçássemos pra explicar pra ele que tudo aquilo estivesse sendo fabricado por sua mente, e mesmo que os médicos explicassem, e mesmo que ele se conscientizasse disso... quando a crise começava, ele SENTIA tudo aquilo e perdia controle, entregando-se ao tormento e dor.

Do mesmo modo que nossa mente cria esses vínculos distorcidos, nosso espírito também o pode fazer. Do mesmo modo que nosso corpo adoece, nosso espírito também pode adoecer. E, nesse caso, essa adolescência do espírito se dá quando criamos esses vínculos distorcidos de dependência, que geram igual tormento e sofrimento.

Um espírito maduro é independente, e em sua independência, encontra felicidade.

Então, uma pessoa que foi viciada na terra a qualquer tipo de droga , como a nicotina, por exemplo, não sentirá falta física de tal droga, pois seu corpo já não existe para reclamar a substância. Mas seu espírito sentirá falta da paz que só conseguiu aprender a encontrar a cada ingestão, inalação ou contato. Ele esqueceu como encontrar paz de outro modo. E sentirá muita dificuldade de lidar com todos os sintomas que sua mente acostumou-se a fabricar em seu espírito pela abstinência.

Ele ansiará pela droga, alimentando sua lembrança de dependência. O sofrimento não será físico, mas espiritual. E, sobre esse sofrimento, Cristo certa vez falou que é tão forte que fará com que desejemos deixar de existir. Mas já estaremos mortos e isso só aumentará o sentimento de desesperança.

domingo, 30 de agosto de 2009

Aos meus Colaboradores.

Dedico este espaço para o meu amigo mais presente em minha vida, o tempo. E meu companheiro mais sensível, o dia-a-dia.
Ambos me fazem contrair dívidas, não necessariamente dívidas financeiras, e sim débitos comigo mesmo, com as pessoas, a natureza e com Deus. Se você está vivo, contrariará dívidas. Deixará de ser amável com quem,aparentemente não lhe trará recompensas; Estará em dívidas consigo mesmo quando escolher experimentar sentimentos de raiva, ofensas, insultos, pois tais sentimentos não podem ser imposto a você pela uma pessoa ou uma coisa. Ninguém tem o dom ou o poder de lhe impor tal sentimento. Estar individado com Deus faz-nos sentir em meia guerra em lugares santos.

O tempo nos diz silenciosamente que somos mortais. Destrói o endeusamento. Desfaz a estética.
O perfeccionismo nos habilita a lidar com máquinas, mas não com pessoas, pois somos seres imperfeitos vivendo em uma sociedade imperfeita.
É preciso interiorizar certas vezes consigo mesmo. Rever conceitos.

Sem registrar pérolas, digo que tenho um sonho de continuar o espetáculo da existência num palco inextinguível. Quem pode conter esse sonho? Que ateu é capaz de destruí-lo?
Foi o sonho que inspirou tantas pessoas, e que apesar de muitas não estarem mais conosco, suas idéias estão por todas partes. Digo os sonho que temos quando estamos acordados. Quando o tempo se encarrega de nos inspirar e o dia-a-dia a de transpirar-nos. 'Inspiração+Transpiração=Sucesso'.