segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Em tempo de política, os cidadãos tornam-se ainda mais fantoches.


Nada contra quem participa e nem nada a favor. Deixo bem claro! Alguns podem até tentar justificar que seria uma forma de ganho - por mais que seja tão séria. Porém, não posso deixar de expor minha opinião sobre.

A questão é: Em tempo de política, os cidadãos tornam-se ainda mais fantoches.

Não são todos. Calma aí! A minha preocupação vai de encontro com grupos de pessoas que se alienam a um partido ou um vereador em particular visando o dinheiro proposto pelos mesmos. Como zumbis da política, trabalham, encenam, cantam e dançam enquanto entregam panfletos ou agitam bandeiras. Por outro lado, os seus "patrões" sonham na casa de praia, riem dos seus subordinados, vibram de alegria com o número de apoio e voltam as costas quando o acordo chega ao fim.

É claro, não são todos os colaboradores que estão sendo de fato, fantoches e nem são todos os candidatos, corruptos e oportunistas. Mas cá pra nós, é tarefa difícil diferenciar um dos outros, não é?

Uma vez li uma excelente frase: "Como não tenho o dom e nem o poder de ler e entender o coração alheio, prefiro acreditar nas pessoas." Frase lindíssima! De fato, precisamos nos comportar assim. Contudo, "triste é o homem que confia somente no braço de carne". Existe certas coisas que devemos fazer um julgamento justo a fim de fazer uma análise de 360º graus sobre a circunstância e só depois, apoiar ou não!

Meus amigos, Governador Valadares está exalando hipocrisia. Afinal,  estamos em época de candidatura. Vamos ser sinceros conosco mesmo. Vamos pensar no amanhã. Será que, apoiando ou deixando de apoiar alguém, o futuro da cidade realmente será próspero? A pessoa a qual está pensando em votar, voltou sua face para você antes dessa época em que todos parecem bons? Têm muitos que eu nem sequer sabia que existiam!

Outro dia eu fiz um teste: Perguntei a dois candidatos se eles poderiam me informar alguma instituição que estava disponibilizando cursos gratuitos ou organizações que ofereciam cursos, mas só depois da aprovação, seja através de uma avaliação verbal ou escrita. Um deles - cheio de espírito de liderança - me respondeu?
- Meu amigo, irei providenciar pra você! Conte comigo! Estou às ordens!

Agora eu pergunto:
-  Você providenciou algo para mim? Nem ele!

O outro - que para mim é o mais esperto - me respondeu:
- Rapaz, eu não sei, mas se eu ficar sabendo, lhe reportarei!

Agora eu pergunto meus amigos 'e-leitores': "Uma pessoa que não tem compromisso para atender uma simples necessidade, saberá fiscalizar projetos grandiosos? Um cidadão que não sabe ou por preguiça e indiferença, não teve a capacidade de dizer que existe projetos que oferecem cursos gratuitos como o PRONATEC e CRAS, e organizações que oferecem cursos por meio de avaliação, como SENAC E SENAI, saberá elevar intelectualmente os jovens desta cidade?"

Pense nisso!